terça-feira, 3 de setembro de 2013

Petição online: Pelo pagamento do piso nacional dos professores e contra o ensino politécnico de Tarso.

Se você acredita que os professores (as) do magistério estadual do RS merecem o pagamento da Lei do Piso Nacional dos professores e que o ensino politécnico apresentado pelo governo Tarso Genro não condiz com a realidade da educação do estado do RS, assine a petição e compartilhe. A educação precisa de tod@s nós!! Para assinar, é só clicar no link abaixo.

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Ato em defesa da educação. Todo apoio à greve do magistério estadual.


Sobre o Mais Médicos, a esquerda, racismo e xenofobia

Por Roberta Mello e Winnie Bueno


Esse texto é uma tentativa muito rudimentar de propor um diálogo sobre os últimos acontecimentos relacionados a estes temas. Logo, por se tratar de uma proposta de diálogo, ele não é um texto acabado. Toda e qualquer linha do que escrevemos aqui é passível de concertações, indagações, problematizações e toda a forma de intervenção que aqueles que se derem ao trabalho de ler quiserem fazer. E vai dar trabalho porque o texto é longo.
  Começamos discutindo o que compreendemos do programa Mais Médicos. Primeiramente é necessário salientar que essa iniciativa do governo federal não foi discutida com a sociedade civil. Ele chegou assim, pronto. Com uma série de perspectivas para melhorar a saúde pública no país, que vão desde (segundo as promessas do programa) investimento em infraestrutura nos hospitais e postos de saúde até aumento de vagas nas faculdades de medicina. Cabe destacar, que esse programa é uma medida do governo em resposta aos levantes de junho e julho, onde a população saiu às ruas por diversas reivindicações, entre elas, melhorias na saúde.
 A primeira das variadas estratégias que o programa apresenta é remanejar médicos para os municípios em que há escassez dos mesmos. Precisamos, nesse ponto, parar e refletir sobre algumas questões. É fato que existem localidades que se quer possuem médicos. É uma realidade para muitos brasileiros e brasileiras não conhecer um médico. Não conhecer nenhum profissional da área da saúde. E porque isso acontece? É em função dos médicos que não querem trabalhar no sertão? Ou é  motivado pelas péssimas condições de trabalho que não permitem que os trabalhadores da saúde desempenhem suas profissões? Ou ainda, por questões mais intricadas?
Para nós o problema começa no modelo de educação. A formação profissional de médicos visa (como tudo num sistema capitalista) lucro. A medicina é a profissão mais sonhada nas famílias brasileiras não porque ela é bonita, não porque o filho ou a filha vão salvar vidas. É valorizada porque dá dinheiro. Dinheiro e status. Salvar vidas é um pensamento secundário, ele tá ali, do lado, mas primeiro queremos dinheiro, queremos conforto, queremos status. Queremos porque o capital nos impõe isso, nos impõe consumir, consumir muito e para tanto é imprescindível ter dinheiro. Nas faculdades de medicina o currículo não da conta da saúde da mulher, população negra, muito menos da população indígena. Se a intenção é “moralizar” essa categoria, nem de longe essa ação tem efeito! A moralização de uma formação mais humanitária passa por uma revisão no currículo do curso, e na construção de uma atuação profissional mais ligada as demandas do povo.
O governo tentou implementar uma medida de aumento no tempo de graduação que não iria solucionar a falta de humanização no atendimento, não iria porque não há se quer incentivo para que se aprimore o atendimento básico. Médicos receitam fórmulas farmacêuticas, ignoram os saberes tradicionais(porque assim aprendem nas universidades) e não tem preparo para lidar com pessoas. Se preparam para tratar doenças e não gente.  E o que tudo isso tem a ver com o programa mais médicos? Muito! É por esses fatores também que os recém formados não querem ir trabalhar no interior do interior do Brasil, tanto é assim que a  primeira etapa do ciclo de aumento de médicos nas localidades mais longínquas do país não foi atendido pelos médicos brasileiros.

A Setorial de Mulheres do PSol Pelotas convida a todas/os para Cine-Debate sobre o Dia da Visibilidade Lésbica.

As mulheres homossexuais sofrem com uma combinação de opressões explosiva, o machismo e a homofobia. A luta derrubou o projeto chamado de "cura gay" do deputado Marcos Feliciano, e o Psol acredita que somente a luta conquistará mais avanços, para que todas/os possam expressar sua sexualidade livremente.

Por isso venha discutir e lutar com a gente!

* Evento aberto a simpatizantes.