terça-feira, 17 de dezembro de 2013

PROTESTO CONTRA O AUMENTO DA PASSAGEM



O ano de 2013 foi marcado por grandes mobilizações populares e muitas vitórias como a redução das passagens em muitas cidades e a queda da PEC 37. Mas alguns meses depois os governos parecem ter esquecido a força do povo e voltam suas costas novamente para a população.

Em Pelotas Eduardo Leite decretou a suba da tarifa do transporte coletivo para R$2,75, esse foi o presente de natal do povo de Pelotas.

Ainda almeja colocar estudantes contra a população, reduzindo a passagem escolar para R$1,10. Tentando, ao mesmo tempo e de forma velada, garantir o aumento do lucro dos empresários e evitar os protestos.

Temos que dar a resposta nas ruas, vem pra rua, participe!

PROTESTO CONTRA O AUMENTO DA PASSAGEM
17/12, 18H, NO Chafariz do Calçadão. Vamos juntos barrar o aumento da passagem. 

Contra o aumento da passagem.


quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

CONTRA OS ATAQUES À PREFEITURA DE ITAOCARA-RJ

Gelsimar Gonzaga, prefeito de Itaocara RJ
A primeira Prefeitura do PSOL no Brasil, em Itaocara-RJ, vem sofrendo diversos ataques dos Partidos tradicionais. O Prefeito de Itaocara, RJ, Gelsimar Gonzaga, do PSOL, é vitima de uma tentativa de golpe orquestrado por vereadores conservadores que não suportam o fato de que a cidade escolheu uma política diferente para dirigir o município.

A gestão do prefeito Gelsimar Gonzaga, em consonância com o projeto do PSOL, radicaliza a democracia e não aceita governar de acordo com os ditames dos políticos tradicionais. Não aceitamos o jogo da política tradicional e não compramos apoio político. Assim, a Camara Municipal de Itaocara abriu uma CPI por motivos infundados, que tem como pando de fundo golpear uma administração que rejeita categoricamente fazer um governo de coalizão com partidos tradicionais que não representam a vontade de mudança demonstrada, nas urnas, pelo povo de Itaocara.

O PSOL jamais aceitará governar sob pressão dos interesses econômicos. Somos expressão de uma nova cultura, de uma nova política, democrática e de base, refutamos acordos partidários estranhos a vontade do povo. Portanto, o PSOL Pelotas se solidariza com o companheiro Gelsimar Gonzaga e se coloca a disposição para enfrentar o retrocesso que querem implantar, por meio de um golpe, na Prefeitura de Itaocara.


TODO APOIO A GELSIMAR GONZAGA.
CONTRA O GOLPE CONSERVADOR EM ITAOCARA. 

Executiva Municipal - PSOL Pelotas.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Nota Pública do PSOL sobre a situação na Reitoria da UFPel



Pelotas, 10 de Dezembro de 2013


Nos últimos dias tornou-se público o debate de idéias existente no interior da Gestão Reconstrução na Reitoria da Universidade Federal de Pelotas. O PSOL foi colocado, inclusive pela imprensa, como um dos pivôs deste debate. Através desta nota, a Executiva Municipal do PSOL Pelotas vem a público esclarecer sua posição em relação ao tema. 

1 – As militantes e os militantes do PSOL não escondem suas posições políticas em seus locais de trabalho e estudo. Temos o direito democrático de nos organizar para buscar as transformações sociais que apontem para uma sociedade justa. Neste sentido, os militantes do PSOL fizeram, publicamente, parte de um movimento que exigiu democracia na UFPel, com o retorno da consulta a comunidade universitária para escolha do cargo de Reitor (a); 

2 – Iniciado o processo de construção das chapas, militantes e apoiadores do PSOL estiveram envolvidos nas campanhas de mais de uma das 6 chapas que participaram do processo eleitoral no ano de 2012. Alguns dos militantes do Partido, estudantes ou trabalhadores da Universidade, sequer participaram da campanha de alguma das Chapas; 

3 – Terminado o processo eleitoral, instalou-se uma disputa política na Universidade para que o Reitor eleito fosse nomeado. A militância do PSOL esteve ao lado da luta por respeito à decisão das urnas;

 4 – Parte dos militantes do PSOL colaborou com o Movimento Reconstrução, um movimento amplo, plural, onde foi construído o programa político e organizada a campanha da Chapa 4 – Reconstrução, vitoriosa no pleito; 

5 – Em NENHUM MOMENTO o PSOL foi consultado ou deu conselhos em relação a nomeação de pró-Reitores ou qualquer outro cargo na administração que começaria em 2013 na UFPel. Tal debate ocorreu dentro do Movimento Reconstrução, ou seja, o PSOL não compõe enquanto Partido a Gestão da UFPel, sendo portanto, infundados os boatos de que neste momento há uma crise na Reitoria sendo o PSOL um dos pivôs da mesma;

 6 – Em nossa compreensão, neste momento há uma disputa de ideias, de projetos de universidade, de métodos de gestão, ou seja, uma disputa política e se há uma disputa partidária, não fazemos parte da mesma no interior da Gestão da UFPel;

 7 – Lamentamos profundamente que o respeito àdiferença de idéias, uma das marcas do movimento idealizador da chapa vencedora, esteja secundarizado neste momento. Gostaríamos que o respeito aos princípios democráticos imperassem e que todos os integrantes do movimento reconstrução, como de outros setores da comunidade participassem na definição dos rumos da UFPel;

 8 – Independentemente dos desdobramentos da atual crise, as militantes e os militantes do PSOL, estudantes e trabalhadores da UFPel, seguirão firmes na disputa para que o programa eleito nas urnas pela comunidade universitária seja implementado integralmente.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

PLENÁRIA DO PSOL PELOTAS


No próximo sábado, 07 de dezembro, na Câmara de Vereadores, ocorrerá Plenária Municipal do PSOL Pelotas, a última de 2013. 

Na pauta: Informe do Congresso Nacional do PSOL, balanço de 2013, recomposição da Executiva Municipal e deliberações sobre o processo de Encontro Municipal. 

Participe!!


O quê? Plenária do PSOL Pelotas.
Quando? 07/12,  às 17 horas
Onde? Câmara de Vereadores. Quinze Novembro Nº 207.
Pauta: balanço de 2013, recomposição da Executiva Municipal e deliberações sobre o processo de Encontro Municipal. 



Desmilitarização: há que se ter vontade política do Estado

Por Marcelo Freixo, publicado no site da Fundação Lauro Campos. 

O debate sobre a desmilitarização surge no bojo das manifestações que eclodiram em junho. O grau de interesse, mesmo da esquerda, sempre foi mínimo pelas questões relacionadas à polícia. No entanto, permitiu-se à população conhecer a polícia violenta, que direcionava sua letalidade e corrupção apenas às favelas

policia_02A cena descrita a seguir poderia fazer parte de um filme de ação ou de um jogo de videogame daqueles que os pais geralmente não gostam que seus filhos joguem. A bordo de um helicóptero, uma indagação é feita pelo comandante ao policial com base em imagens produzidas por uma câmera de filmagem noturna que, capaz de identificar os contornos dos objetos em preto e branco, detecta o calor de corpos sem, contudo, permitir um retrato com nitidez: “– Tá parecendo ele, hein? – É isso aí. Parece mesmo!”.

Acredita-se ter identificado o inimigo a ser abatido e, utilizando armamento de guerra, rajadas de tiros são disparadas. Tem início uma perseguição que se estenderia por cerca de nove quarteirões, criando uma verdadeira praça de guerra em um trecho de aproximadamente 1 quilômetro. A caçada militar aqui descrita foi real e ocorreu em meio a uma área residencial, mais precisamente em uma favela do bairro de Senador Camará, na zona oeste do Rio de Janeiro. A ação executada pela Polícia Civil fluminense, em maio de 2012, resultou na morte do traficante de drogas conhecido como Matemático. Como se fuzila uma favela inteira com a justificativa de matar um traficante?

Embora seja necessário destacar a brutalidade do varejo de drogas, o Estado não pode competir com o tráfico na capacidade de ser mais violento. Acima de tudo, o Estado tem a obrigação de cumprir a lei. Uma operação como essa jamais aconteceria em outro território que não fosse uma favela da zona norte ou zona oeste do Rio. A dignidade não deveria ter CEP.

Os dados sobre homicídios revelam essa lógica seletiva. Embora os índices gerais das mortes violentas tenham diminuído em todo o país, a diferença entre homicídios de jovens brancos e negros continua díspar. O número de homicídios de jovens brancos (15 a 24 anos) caiu significativamente no período entre 2002 e 2008, passando de 6.592 para 4.582, uma queda de 30% em seis anos. Entre os jovens negros, os homicídios passaram de 11.308, em 2002, para 12.749, em 2008, um aumento de 13%. Com isso, a brecha de mortalidade entre brancos e negros cresceu 43%. Isso comprova que não se podem trabalhar os dados de homicídio sem levar em consideração o corte racial, uma questão central para a democracia brasileira.

Entre 1997 e 2012, o estado do Rio de Janeiro alcançou a marca de 12.560 “autos de resistência” (mortes de civis resultantes de ação policial). Um levantamento feito pelo sociólogo Ignácio Cano, na década de 1990, mapeou que as mortes decorrentes das ações policiais se concentram em favelas. Entre os casos analisados, quase a metade dos corpos recebeu quatro disparos ou mais, e 65% dos cadáveres apresentavam pelo menos um tiro nas costas ou na cabeça, configurando a prática de execuções sumárias.

Nenhum centavo a mais. Contra o aumento da passagem!!


No ano de 2013 nosso País viveu intensas mobilizações. A profunda crise social pela qual passamos há anos, caracterizada por péssimos serviços de saúde, educação, transporte e segurança pública, aliada aos escândalos de corrupção, comuns em nossa história, e aos gastos milionários com a Copa do Mundo, levaram milhões de brasileiros para as ruas.


O estopim para o levante juvenil e popular do Brasil de 2013 foi o aumento de passagens de ônibus em diversas Cidades do País.

Em Pelotas, a tarifa do transporte coletivo já havia aumentado em Dezembro de 2012. Ao perceber a força da mobilização que tomaria as ruas da Cidade em 2013 a Prefeitura se apressou em reduzir o preço da passagem.

No resto do Brasil não se tem notícias sobre novos aumentos de passagens em 2013, talvez porque empresários e governantes estejam com medo de novas mobilizações.

Eis que começam os rumores de um novo aumento em Pelotas. O dissídio dos trabalhadores rodoviários ocorre em 1º de Novembro. Prefeitura e Empresários do Transporte sempre se utilizam desta desculpa para justificar o aumento da passagem e desta vez estão novamente tentando impor este argumento, dizendo que só é possível dar aumento aos trabalhadores, se a passagem aumentar, ou seja, se nós pagarmos esta conta.
Ocorre que não vamos aceitar um novo aumento. A Prefeitura não controla as contas das empresas, que atuam até hoje sem licitação. Os empresários ganham rios de dinheiro, prestam um serviço de péssima qualidade e pagam baixo salário aos trabalhadores rodoviários.

Não vamos cair na enrolação novamente!

Auditoria imediata nas planilhas de custos das empresas!
Licitação imediata do transporte coletivo em Pelotas!
Congelamento da tarifa do Transporte Coletivo
Aumento real para os trabalhadores, sem aumentar a tarifa!
Que os ricos, empresários do transporte, diminuam seus lucros para pagar esta conta!