quarta-feira, 30 de maio de 2012

NOTA AO DIÁRIO POPULAR



O jornal Diário Popular pautou em sua edição do último domingo, dia 27 de maio do corrente ano, o cenário da disputa eleitoral ao Executivo pelotense em uma matéria de duas páginas, coordenada pela jornalista Anna Fernandes, entrevistando pré-candidatos e presidentes de diferentes partidos sobre a conjuntura eleitoral e as possibilidades de coligações.

Em nossa opinião, o jornal acerta na pauta, visto que a disputa eleitoral do ano de 2012 irá definir o Prefeito de nossa cidade pelos próximos quatro anos. Assim, toda informação pública sobre o processo eleitoral é saudável, pois contribui com a sociedade pelotense na escolha do próximo prefeito. No entanto, temos total desacordo com a opção do jornal em não apresentar ao povo pelotense todas as alternativas possíveis de escolha. Falamos em opção porque o jornal Diário Popular tem uma estrutura profissional de imprensa e conhece nossa pré-candidatura, inclusive publicando nossas propostas ao pleito municipal em outros momentos. Portanto, não acreditamos que seja simples esquecimento, por parte da redação, da candidatura do PSOL à Prefeitura de Pelotas.

O bom senso democrático exige cobertura completa e irrestrita das diferentes ideias e candidaturas apresentadas em uma eleição democrática. O povo não pode ficar restrito a algumas opções e a imprensa tem um papel importante na consolidação do processo democrático e não pode se furtar de fazê-lo. Ademais, o PSOL é um partido sério, com representação no congresso nacional e que tem, reiteradamente, ganhado prêmios como melhor atuação parlamentar no Congresso nacional. Adiciona-se que somos um partido comprometido com o processo democrático e que nunca nos furtamos de apresentar nossas ideias nos diferentes espaços públicos.

Portanto, a Executiva Municipal do Partido Socialismo e Liberdade se manifesta a favor da democracia plena e solicita correção a este respeitado órgão de imprensa da cidade de Pelotas. O exercício democrático e de ampla liberdade de divulgação de diferentes ideias deve ser respeitado por todos os órgãos da sociedade, inclusive a imprensa.

EXECUTIVA MUNICIPAL DO PSOL PELOTAS




segunda-feira, 28 de maio de 2012

Posição do PSOL sobre o aumento do número de vereadores em Pelotas

                                                  O POVO DECIDE

          A Câmara de Vereadores de Pelotas está debatendo o aumento do número de legisladores municipais. De acordo com a proposta, a partir de 2013, a Câmara teria 23 Vereadores, oito a mais que atualmente.

          A maioria absoluta dos atuais vereadores já se manifestou a favor do aumento de cadeiras na Câmara e ao que tudo indica, a consulta à comunidade Pelotense a ser realizada em audiência pública, não passa de mera formalidade.

          Nós do Partido Socialismo e Liberdade, nos posicionamos firmemente contra o aumento do número de vereadores em Pelotas. Sugerimos aos Vereadores da cidade, que antes de implementarem o aumento do número de legisladores, implementem uma forte campanha de combate às reais e profundas mazelas de nossa cidade, como a falta de empregos, de perspectivas para os jovens, a interminável e desesperadora crise da saúde pública, entre tantos outros assuntos determinantes para a vida do povo Pelotense.

          Temos a nítida compreensão, de que o aumento do número de vereadores na cidade em nada garante a necessária vinculação entre os desejos do povo e a ação dos legisladores. A Cidade não precisa de mais Vereadores, a Cidade precisa de Vereadores que respondam aos anseios do povo.

          Por fim, gostaríamos de sugerir uma real consulta à comunidade, na forma de plebiscito, organizado pela Câmara de Vereadores e a sociedade organizada. Nesta consulta, a população votaria “SIM” ou “NÃO” ao aumento do número de legisladores, sendo obrigatoriamente, o resultado da votação acatado pelos atuais Vereadores.

Convidamos todos a somarem-se nesta luta!

PSOL Pelotas-RS, 20 de Agosto de 2011.

terça-feira, 15 de maio de 2012

Indignado - sobre o piso do magistério

 


Estudei minha vida inteira em escolas públicas. Fiz o Ensino Fundamental no Colégio Pedro Osório, no Ensino Médio estive no CAVG e no CEFET-RS (hoje IFSUL), a graduação na UFPel, onde hoje estou concluindo meu Mestrado.
Durante todos estes anos, tive contato com centenas de professores e demais profissionais da área da educação. Devo absolutamente tudo que eu sou à educação que recebi na minha casa, às pessoas que conheci nas ruas e aos profissionais de educação das Instituições pelas quais passei.

Estou acompanhando - ansioso e indignado – o desenrolar do tema do piso nacional dos professores. O debate em relação ao piso é antigo, assim como a defasagem salarial da absoluta maioria dos professores.
Nunca se ouviu uma voz contrária ao piso dos professores. Ninguém, absolutamente ninguém se atreve a dizer que os professores não merecem ter um salário digno. A novidade dos últimos anos é que foi criada uma lei sobre o piso que estipula um valor mínimo nacional.
Ocorre que estamos em um país onde grande parte dos recursos públicos são drenados para o pagamento de juros de dívidas impagáveis e para a corrupção. A absoluta maioria dos Partido Políticos é responsável ou conivente com esta drenagem. Se sobram recursos para banqueiros e corruptos, faltam para serviços básicos, como a saúde e a educação.
Neste sentido, aprovar uma lei que estipula o pagamento do piso sem modificar os rumos da economia é puríssima demagogia. Mais demagógico ainda é ser eleito na “onda” do pagamento do piso e chegar ao Governo, permanecer no Governo e sair do Governo não pagando.
Eis que na Cidade de Pelotas, nos dias atuais, estamos vendo e vivendo um absurdo dos mais revoltantes. Além de não cumprir a legislação, a Prefeitura capitaneada pelo Sr. Fetter Júnior acaba de cortar o salário dos professores que estão em greve lutando pelo pagamento do piso. Sequer o vale-alimentação estes profissionais receberam no início deste mês.
Eu não sei exatamente o que vai acontecer daqui pra frente. Não sei se os professores receberão o piso, se vão resistir aos ataques e ameaças que estão sofrendo e permanecerão em greve. Espero com todas as minhas forças que os professores continuem tendo garra e permaneçam lutando e dando o exemplo para toda a comunidade Pelotense. Espero que os profissionais da educação, seus familiares, amigos e toda a comunidade que precisa da educação pública cobre esta conta dos Governos, em todas as eleições – a hora em que eles sentem o peso da população. 
O que eu posso garantir é que eu não vou me esquecer. Não vou esquecer do que já aprendi e continuo aprendendo com os profissionais da educação pública. Vou cobrar, em todos os momentos, de todos os responsáveis ou corresponsáveis pelo desrespeito aos educadores. Nenhum deles vai ter folga.