No primeiro debate entre os
candidatos a prefeitura de Pelotas, Jurandir Silva foi o diferencial. Sem
Jurandir o quadro do debate seria de duas candidaturas disputando quem é o
representante do Governo Federal e Estadual e outras duas candidaturas disputando
quem representava o Governo Municipal. Seria um debate morno, vazio de ideias,
mais um debate da velha política.
A presença do PSOL, muito bem
representado por Jurandir Silva, garantiu o tom político do debate. Jurandir
Silva começou o debate respondendo um questionamento de Eduardo Leite, PSDB,
sobre qual seria a filosofia de Governo do PSOL. Jurandir respondeu que será um
governo democrático e popular, incentivando a participação popular na política
e democratizando as ações governamentais.
Depois, Jurandir Silva questionou
o candidato do PT, Fernando Marroni: perguntou o motivo pelo qual o PT traiu milhares
de pessoas que depositavam esperança em mudanças profundas e votaram no PT
esperando tais mudanças, o que não ocorreu. Marroni se defendeu dizendo que o
PT fez o país avançar (?) e que não sabia em que país o Jurandir morava.
Jurandir respondeu dizendo que morava no país que tem um dos maiores índices de
desigualdade social do mundo, com milhares de servidores federais em greve e
julgando o maior caso de corrupção da história do país, promovido pelo PT: o
mensalão.
Outro ponto alto do debate foi
quando Jurandir e Catarina, PSB, discutiram sobre saúde pública. Catarina apontou que
sua prioridade de governo é a saúde. Porém, não conseguiu explicar como
priorizar a saúde visto que seu mandato de Deputado Estadual é comprometido com
o Governo Federal e Estadual que pouco investem em saúde. No debate com Matteo
Chiarelli, DEM, Jurandir demonstrou o caráter tradicional da candidatura de
Chiarelli, vinculado a um partido campeão de políticos cassados, é mais uma candidatura
que representa a velha política, buscando ser a representação do desastroso
governo Fetter.
Nas considerações finais, novo
chamado à participação popular. O PSOL almeja um governo democrático, pautado
cotidianamente pelo povo pelotense. O debate mostrou que diante da mesmice
Pelotas tem opção. O PSOL é, mais do que nunca, um partido necessário, votar 50
é renegar a política tradicional e abrir espaço para uma Pelotas Popular e
Sustentável.