Os caminhoneiros são trabalhadores super
explorados, que convivem com péssimas condições de trabalho em estradas
mal conservadas e perigosas, jornadas extenuantes e, agora, com o
aumento do preço do óleo diesel, entraram em situação desesperadora. A
greve já dura uma semana, demonstrando a incapacidade do governo em
resolver o problema.
As reivindicações são mais do que
justas: aprovação de alterações na Lei dos caminhoneiros, garantindo
jornada de 8 horas, mas 4 horas extras, isenção de pedágio para eixos
suspensos, aumento da valor do frete (que caiu por um conjunto de
circunstâncias, enquanto o diesel aumentou), diminuição do valor do
diesel, obras para melhorar as rodovias e prorrogação dos financiamentos
para quem comprou caminhão pelo BNDES. Bloqueios paralisam parcialmente
estradas em pelo menos 7 Estados, fazendo com que o país já sinta
fortemente as consequências da greve, com desabastecimento de víveres,
legumes e verduras e até combustível em várias regiões.
Apesar disso, o governo recusa-se a
negociar a reivindicação mais básica, que é a revisão do aumento do óleo
diesel. Nós, que não somos caminhoneiros nos indignamos com o aumento
da gasolina, que também onera toda a cadeia produtiva e aumenta o custo
de vida do cidadão comum. Depois de toda a roubalheira na Petrobrás, com
bilhões desviados, é o povo quem está pagando a conta!
Fonte: esquerdasocialista.com.br
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