terça-feira, 3 de julho de 2012

Fetter quer a desistência de uma chapa em Pelotas

Do site do Diário Popular;Por: Anna Fernandes
anna@diariopopular.com.br

A divisão da base aliada em três chapas não agradou o prefeito de Pelotas Fetter Júnior (PP). O progressista mandou um recado nesta segunda-feira (2) aos partidos que formam o governo: até sexta-feira os dirigentes partidários devem conversar e excluir uma candidatura. Se dependesse do progressista, um dos três concorrentes - Eduardo Leite (PSDB), Fabrício Tavares (PTB) e Matteo Chiarelli (DEM) - sairia da disputa pelo paço municipal. 
Na avaliação do prefeito, uma terceira chapa da base de sustentação ao governo é um “risco desnecessário”. Com perfis semelhantes, os três concorrentes disputariam o mesmo público especulam os dirigentes partidários nos bastidores. Chiarelli foi apontado no final de 2011 como o principal nome do governo para a sucessão. Porém, com a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no início do ano de barrar candidatos com contas de campanha reprovadas, o democrata enfrentou restrições do Conselho Político formado pelos presidentes das legendas do governo. O TSE revogou a decisão apenas na semana passada, quando Fabrício já era indicado como o preferido de Fetter para a disputa.

O chefe do Executivo informou que até sábado não mexerá na composição de governo. No entanto, caso não ocorra um consenso alguém deverá deixar seus cargos na administração. Provavelmente, os atingidos sejam do DEM que possuem o comando da Secretaria de Segurança, Transporte e Trânsito (SSTT) e alguns cargos em comissão na Secretaria de Educação e Desporto (Smed).

Posição do DEM
O candidato a prefeito e presidente municipal do DEM, Matteo Chiarelli, informou que não conversa com Fetter desde o início da tarde de sábado, quando encerraram as conversas para o democrata ser candidato a vice na chapa encabeçada pelo petebista. Questionado se desistiria da candidatura, Chiarelli informou que assumiu um compromisso público com os pelotenses, os candidatos a vereador da coligação DEM/PV e os dois partidos.

Quanto à saída do governo Fetter, Chiarelli destacou que os cargos não são do DEM e se o prefeito entender que não existe mais a relação de confiança necessária pode exonerar os democratas.

Em virtude da Legislação Eleitoral não serão aceitos comentários nesta reportagem.