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O interesse pelo debate sobre o Direito à Memória, à Verdade e à Justiça tem se expandido nos últimos tempos. A Comissão Nacional da Verdade, criada em novembro do ano passado e formada por sete membros escolhidos pela presidente Dilma Rousseff - também alvo da repressão ditatorial - para investigar as violações de direitos humanos e esclarecer casos de tortura, morte e desaparecimentos durante o período no Brasil agora chega a Pelotas. Nesta sexta-feira (6) será lançado o Comitê pela Verdade, Memória e Justiça de Pelotas e região. O ato será às 19h no auditório da Asufpel que fica na rua 15 de Novembro, 262. Haverá uma mesa-redonda sobre a Comissão Nacional da Verdade e exibição do documentário Vala Comum.
O trabalho do Comitê que será lançado na cidade não está diretamente ligado ao governo federal, a quaisquer dos ministérios, nem ao governo estadual ou municipal, explica Mariluci de Vargas (foto), professora e pesquisadora de História do Instituto Federal Sul-Rio-Grandense (IF-Sul) que é uma das organizadoras do comitê.
Ela conta que em Pelotas não há um número aproximado de pessoas que foram atingidas pela repressão do Estado, seja físico e/ou psicológico, durante a ditadura. Há indícios de locais em que a tortura foi uma prática utilizada em Pelotas, assim como em Rio Grande e Bagé, mas não se sabe exatamente quem foram estas pessoas violentadas e nem os locais para onde eram levadas. E este é um dos objetivos do comitê.
O trabalho do Comitê que será lançado na cidade não está diretamente ligado ao governo federal, a quaisquer dos ministérios, nem ao governo estadual ou municipal, explica Mariluci de Vargas (foto), professora e pesquisadora de História do Instituto Federal Sul-Rio-Grandense (IF-Sul) que é uma das organizadoras do comitê.
Ela conta que em Pelotas não há um número aproximado de pessoas que foram atingidas pela repressão do Estado, seja físico e/ou psicológico, durante a ditadura. Há indícios de locais em que a tortura foi uma prática utilizada em Pelotas, assim como em Rio Grande e Bagé, mas não se sabe exatamente quem foram estas pessoas violentadas e nem os locais para onde eram levadas. E este é um dos objetivos do comitê.
Parceiros
Pessoas que tiverem informações e quiserem dar entrevistas para fim de pesquisa, sindicatos e órgãos públicos ou privados que tenham acervos do período e queiram se tornar parceiros do comitê estão convidados a participar das reuniões a partir do Ato de Lançamento nesta sexta. Na cidade foram realizadas cinco sessões de julgamento da Caravana da Anistia em 2009. Foram 136 processos requeridos. Destes, 38 foram deferidos, 51 deferidos parcialmente e 44 indeferidos. Em dois, o Ministério da Justiça determinou pedido de vistas e um outro caso convertido em diligência.
Pessoas que tiverem informações e quiserem dar entrevistas para fim de pesquisa, sindicatos e órgãos públicos ou privados que tenham acervos do período e queiram se tornar parceiros do comitê estão convidados a participar das reuniões a partir do Ato de Lançamento nesta sexta. Na cidade foram realizadas cinco sessões de julgamento da Caravana da Anistia em 2009. Foram 136 processos requeridos. Destes, 38 foram deferidos, 51 deferidos parcialmente e 44 indeferidos. Em dois, o Ministério da Justiça determinou pedido de vistas e um outro caso convertido em diligência.
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